Waldomiro Silva
"Ministro sem pasta"
O Cobrão - Junho de 1980
O representante do Santa Cruz
sobrou na Candelária
Waldomiro homenageado pelo amigo,
com a faixa de campeão paulista pelo Corinthians
Waldomiro Silva, um dos vultos da
história do Santa Cruz, principalmente da fase em que o Tricolor vivia na
pindaíba e jogava nos campos dos outros, era uma pessoa muito bem relacionada. Nascido
em Brejo da Madre de Deus, viveu parte de sua pobre infância em Caruaru. Saiu
corrido para o Recife, com medo de levar uma surra de um soldado em quem tinha
atirado uma pedra, que foi cair inteirinha numa pereba que o homem da lei
carregava numa das pernas. Imaginem a dor...
Waldomiro era técnico do juvenil e revelou
uma série de jogadores. Destacava-se como um descobridor de talentos,
principalmente em Santo Amaro, onde residia. Vários garotos bons de bola, como
o volante Zequinha, reserva de Zito na seleção bicampeã mundial em 1962, no
Chile, pintaram no Arruda levados por ele. Chegou a assumir provisoriamente o
comando do time principal do Mais Querido, em 1956, quando o Santa foi campeão
do Torneio Pernambuco-Bahia. O técnico Oto Vieira tinha saído, e o clube não
havia contratado seu substituto. Waldomiro Silva dá nome a um CT que o clube do
Arruda tem em Dois Unidos.
Waldomiro Silva tinha um extenso
círculo de amigos. Um deles era Osvaldo Brandão, que dirigiu várias equipes,
principalmente em São Paulo, e a Seleção Brasileira. Também chegado à umbanda,
Brandão sempre recorria a Waldomiro quando estava em apuros. Os pitacos do
brejense foram decisivos para a convocação do volante Givanildo para a
Canarinha, em 1976.
(Trecho do texto do Blog de Lenivaldo Aragão
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